Olhou até que o sol ousou brigar com a noite para tomar seu lugar. Os pontos de sua cabeça invertida soaram como cobras enjauladas, ela continuou olhando até chegar em casa.
Não sei se foi à noite, não sei se foi o dia- Sei que o fogo queimou seus olhos, suas glórias depois milênios de pura indolência, de pura vaidade- Ela vigiava até Cristo, e agora ela anda no escuro, vigiava o diabo.
Ela quis morrer, mas as cores, as fotos que vagavam na sua cabeça continuavam lá. Assim ela permaneceu- Com os fogos nos olhos...
Vigiando seus pensamentos.
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