Não há ninguém- Para mim.
"Cansado" de estar cansado.
Quase perdendo o controle, gostaria de voltar- Há muito tempo, muita revolta, muito medo.
É tão difícil se conceder? Quero sorte, não preciso de que latem para meu osso, meu sossego.
Gritos- Baixos que me assombram. Eu gosto.
Muito medo, do que há por estar. Não tenho tanto medo, apenas não me deixo importar.
Preciso mais do frio que segure meus olhos, preciso mais do fogo- Que queime os inimigos.
Deixo-me entrar, para o lado de fora. Não confunda minha cabeça, há fumaça de desentendimento no ar.
Talvez eu tenha ou não tenho- Eu talvez não necessite, mas quero- Deixo minha vontade sangrar. Eu tenho receio.
Há um lugar aonde nunca coloquei meus pés, meus pensamentos nem chegaram lá. Será que daqui dois minutos? Ou talvez, acho que seja "nunca"- Quero estar lá.
Perdido, piedade de quem volta para me buscar.
Deixe-me aqui e não entenda, nunca me veja cair.
Vagamente nos meus dois conselhos, não há conselhos- Mas quero-te-los. Piedade, talvez. Nunca!
Agora o que é que faço? O nada não se descansa enquanto não desintegra minha cabeça morta- De gelo- Até que produz voz, letra e marcação.