Páginas

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FELICIDADE RACIONAL


Eu odeio, odeio tanto que provo o sangue, que provo a insanidade que tormenta minha cabeça, eu gosto, eu provo mais.
Tudo faço para meu desejo, meu espanto de satisfação. Não me importo a quem causo dor, eu compreendo minha alegria de ainda estar vivo.
Quem me disse que bondades, doçura, fazem parte do meu contexto de felicidade? Eu sei o que é melhor pra mim. Suas palavras mostram o significado da merda que sai de você, o corpo joga tudo pra fora o que não lhe serve mais para nada. A doença que carregamos, todos carregamos, ela dorme, sim, ela é para nosso bem. Aprenda.
Não, não tenho pena de muita coisa. Ódio, todos "odeiam" essa palavra, ela causa menos sofrimento do que o amor. Quem sabe a felicidade não encontrada de alguns não esteja a partir dessa palavra, todos tem medo de procura- La, medo de ter certeza de que é ela que te faz sorrir, ame o ódio, ame.
Mostre- me o caminho certo que eu também poderei julgar o que há de errado em ti, nada é perfeito e isso que me deixa feliz. O pecado, bom, maravilhoso, mas tem um preço a se pagar, aqui mesmo na terra, o inferno real. Onde como todos dizem ira acabar, digo melhor, nós iremos acabar, apenas, compreendo minhas palavras.
Nada é tudo, como zero vale muita coisa. Tenho na minha mente o reflexo do meu futuro, talvez nada exista até lá, mas sei que serei feliz enquanto eu fazer, atender aos meus desejos, também sou racional e é isso que me torna competente para poder sorrir mais uma vez, sem falsidade. Pura felicidade.
Eu odeio- a...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

- Amor Passageiro'


Olhe dentro dos meus olhos, repare que são para você que estão em alerta o tempo todo, a qualquer momento. Veja que seu reflexo é o único que esta em sua cor castanha como a raiva que me deixa distante de ti. Meu desejo é estar sorrindo ao seu lado a todo instante que você chora, estou aqui acredite, só você não vê. Acredite uma única vez.
Venha para perto do meu peito, sinta meu coração, está rápido, culpa sua, fico nervoso. Nada me torna tão astuto quanto sua voz no começo, no final do dia. A noite é minha única aflição, me sinto bobo, mas forte. Estou sozinho quando não posso mais sentir sua presença, escolho as palavras, você esta a todo o momento em mim. Acredite não me deixe sofrer.
Como posso sentir desejo por sua respiração em dias de inverno (que sejam eternos) se você não sabe o que penso que faço por sua voz, seu rosto, a única coisa a qual posso escutar, ver. Gostaria de sentir, prometo. Acredite, me deixe, sei que nunca o terei, jamais, então isso se torna apenas palavras, não bobas, eu amos essas palavras. A vazia descomunal passa por meu pranto a noite toda. Socorro!
Chegue mais perto, deixe- me cumprimentá- lo, se eu pudesse te beijaria. Acabou, não me sinto feliz, apesar, nunca me senti feliz. Vou embora, novos meios surgirão, sem tentativas eu sei que não conseguirei, mas não sou tolo. Deixe- me ir mais além, posso tocá- lo? Como amigos não quero, é o pior sofrimento. Do seu lado sento, converso, sinto sua respiração, isso me deixa com vontade de respirar por dentro da sua garganta, chegar à porta do seu coração e dizer- “Eu te amo, te quero, perceba!”. Mas não posso. Realmente não amo, não sei o que é isso, aprenderei mais tarde, se puder.
Partirei, é o certo, você nunca saberá, jamais. Esquecerei...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ironia- Procurando se encontrar.

Não, eu não tenho calma, eu apenas mantenho minha voz no suicídio. Ao longo dos meus temperamentos eu me encontro assustado, prezo nessa câmara de inundáveis e contraditórios pensamentos absurdos que ninguém ousaria em me julgar, pois julgue se quiser porque simplesmente não me importo, ou me importo de maneira que desafie meus instintos de propagação, eu quero, eu posso, eu consigo. O que posso fazer para me deixar mais calmo do que já estou? Essa mentira de palavras que movimentam os ouvidos calados, nobres de qualquer tiro de desavença, posso ser eu ou posso ser você quando quiser, quando estiver com vontade. Isso te faz bem? -Como faz a mim também.
Se eu estiver com o sorriso nos lábios, perceba que estou mentindo outra vez, ou não. Quem sou eu que te faz ler, que te faz perguntar o que significa esses porcarias ambulantes, pode rir a vontade. Deixe me esquecer de onde você quer que eu chegue a partir disso. Poderia eu ser a mentira que constrange sua bondade, que bondade é essa que me deixa tão nervoso e a ponto de explodir. Suicido a voz, mantenho a calma. Vamos embora, digo para nosso bem, impetulancia de sentimentos que te deixam a flor da pele, eu não quero ser só mais um representante de medo de se conhecer, quero ir além, ser mais e melhor que todos, porque sei que tenho todo esse poder em mãos, mas só basta depender de mim e não de você. Prossiga.
A pressa dessas sinuosas letras de mão a mão que se distraem a cada imagem que projeta na minha cabeça, aonde irá parar tanta lembrança nesse ar conjuntivo, nessa abundante chama de paz interior que não se responsabiliza por mim quando estou a ponto de ver o sangue dos meus pulsos saltarem ao meu desejo de morte, dor, ânsia de chegar até Deus e ficar com ele, até minha alma se apagar na escuridão que torna o homem um demônio, talvez as coisas não sejam bem assim. Deixe- se respirar, deixe- se incendiar com a luta de cerimônias escandalosas, por entre a vaga esperança de se tornar alguém. Eu tento acredite, conseguirei!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Céu

Devo dizer, cada um vê as coisas como querem.
Do alto, um sentimento de culpa, vontade de abraçar o algodão que vaga pela vasta profundidade do espaço. Gostaria de beijar a lua, do mesmo modo que gostaria de tocar o céu. Cada momento por qual representamos com a mínima delicadeza, com uma fração de impulsos, nos preocupamos. Ainda não sei o que me espera lá em cima da morte. Tente me entender, é como dizer que o branco não é cor, ou o zero não é nada. Melhor assim: - Você não é nada!
É estranho quando o estranho é você, mas quem são eles para dizer que o que é estranho somos nós, se no começo dessa guerra toda de sentimentos fosse nós os principiantes, tenho certeza meu amigo que eles seriam os estranhos. Quem faz o estranho? Nossa diferença, claro!
Tenho a impressão que quando a corda está bamba, ou a faca amoleceu- você desiste. Impressionante mundo que não conseguimos explicar. Achamos somente.
Talvez essa mancha toda de insegurança, essa mesma mancha que não te deixa falar, você navega pelo submundo de fantasias cósmicas. Onde você, onde nós estamos quando precisam de nós e nós de corda paralela? Talvez estejam escondidos no nosso céu, cujo meu é negro. Ainda acho que o negro me representa melhor, mas cada cor cada qual, o que vemos é apenas o azul (escuro ou claro).
Deixe-me tomar minhas próprias decisões ou talvez minhas próprias marcas de silencio de medo, agora estou mudo, calado de insegurança. Muitos se perguntam se estamos loucos, louco somos de verdade!
Olhe para o alto, o que vê? - Resposta errada- Tente novamente olhar, mas agora de olhos fechados, ninguém saberia dizer o que esta acontecendo, muitos acham que sabem, mas na verdade estamos ainda no escuro do nosso silencio, trancados no nosso céu,ninguém diz a si mesmo o que quer, o que sente, o que será daqui pra frente? Nem Deus sabe, ele apenas coloca você no caminho certo, agora quem escolhe ele pro futuro é você!
Nosso céu ainda não caiu em cima de nossas mentes vazias de merda!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vida'

Morri, e morrerei milhões de vezes. Torno-me pó, me considero inútil. Da minha vasta carne se torna ossos, dos meus ossos o pó que respiro, partículas se multiplicam no ar e cada vez mais e mais me compõem de novo. Será que poderei lutar contra mim mesmo outra vez? A que família irá partilhar minhas desgraças? Gostaria de me encontrar com o mar.
Morri, e lamentos de dor por culpa de minha autoria, vagos pensamentos meus, o comentário de bocas que me perderam. Espero que o tempo de minha ressurreição não seja pleno, ainda quero "poder" nessas palavras mal escritas.
Acredito que lembranças de minhas tempestades de males ou furacões de minhas bondades afastados de meu pranto sejam feridas de outro passado. Morri, e morrerei milhões de vezes.
Hoje é madrugada de minha assombração pertencer à vida, uma chance ou de volta a pagar no inferno? Minhas feridas foram apagadas por obra do destino, e nada mais ousaria em tocá- los novamente. Deixe morrer em paz.
Morri- o pó do pó no espaço, no mundo. Morri, e minhas lembranças ficaram a quem me pertence sentimentos. Morri, e minha alma vagará e nos súbitos momentos ela se encontra na vasta imensidão dessa profundidade prazerosa. Morri, todos os acontecimentos se encontraram, uma nova dor nasce, outra alegria, outra tristeza, perdões e etc. Eu nasci de novo, ou nunca tinha nascido antes, por ordem do meu espaço de ilusões, correndo pelas letras de cada texto morto, ou vivo. Nasci, e nascerei milhões de vezes...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Banheiro

Enfim, em casa!
Não preciso respirar mais ignorância do lado de fora da vida, estou pronto para não deixar a vida me destruir nesses laços escuros no fundo desse azulejo branco, transmite elegância pra essa moradia de meio da via paralela, onde as ruas já sofreram demais por não serem asfaltadas.
Essa magoa que corrói os fios negros do meu imaginário ainda se sentem cansadas de terem como dono um súdito de tamanha profundidade que não diz respeito ao que escreve, mas ao que sente no momento exato de expressar- se. Nesse meu palácio de lágrimas secas, nesse meu canto do momento que me proporciona solidão, nesse terreno de armadilhas que ninguém repara pra imaginar como a vida é feliz, só param e olham o teto, a luz, e refletem no quanto ainda resta pra ser feliz, mas não resta nada pra viver. Que tempestade é essa que no meio de tanta desordem descomunal se torna lamentos filtrados pelo barro que se encontra no sentido de saúde para muitos, e para outros é um excessivo mérito de sabor e saber.
No reflexo de feiúra um lindo monstro se torna invencível por tamanho azar, o dentes finos que conversam com nossos cabelos de aço parece ouro quando tudo parece uma porcaria escondida atrás de outra perdição. Você abre o desperdício ou limpa seus princípios de pessoalidades, quem nunca imaginou que você já se esqueceu ou teve má força de vontade pra deixar de uma única vez esse privilégio de lado. Você apenas quer ser alguém, ou não deseja ser nada.
Derrame cerebral ou parada cardíaca, fatos que uma risada de esperança nunca se perde no meio dos trovões do escuro leito de partida, eternamente em paz, ou não. Meu receio me domina quando aperto aquilo que leva todo o nojo que o corpo não precisa ou sua fome pode te fazer pecar nas devidas maneiras de cidadania, todos são capazes que fabricar sentimentos que ao longo de uma vida de ilusões e promessas se viram contra você e a dor do sentimentalista se da de costas por você, se esquece, e quando menos se espera essa dor passa a ser fisiológica, como é bom sentir o cheiro de morte no ar transparente que vaga com vivacidade por todos que não ligam por uma partícula que ele não pesa.
Nos braços de quem te ajuda na mente de quem te absorve cada hora a mais, eu acho medonho como as vírgulas me odeiam e querem me atrapalhar por cada objetivo meu. Nesse mesmo espaço, com o cheiro neutro nos olhares, com o som das folhas que vivem pouco e com a presença da alma que se lembra de você quando apenas tem vontade de se levantar e reagir, e quem não quer? Nós não gostamos de nos perguntar. Com a marca do leito vermelho que passa entre as indústrias do corpo, registramos ideias e conversamos com essas palavras, nem elas entendem o que você quer dizer, mas para que? Dessa vez sem respostas nesse mesmo ambiente de impiedade emocional, que transforma o chão que todos ignoram num abraço com a terra, numa geração de ventos fracos. Quem me disse isso? Eu mesmo!