Páginas

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

- Amor Passageiro'


Olhe dentro dos meus olhos, repare que são para você que estão em alerta o tempo todo, a qualquer momento. Veja que seu reflexo é o único que esta em sua cor castanha como a raiva que me deixa distante de ti. Meu desejo é estar sorrindo ao seu lado a todo instante que você chora, estou aqui acredite, só você não vê. Acredite uma única vez.
Venha para perto do meu peito, sinta meu coração, está rápido, culpa sua, fico nervoso. Nada me torna tão astuto quanto sua voz no começo, no final do dia. A noite é minha única aflição, me sinto bobo, mas forte. Estou sozinho quando não posso mais sentir sua presença, escolho as palavras, você esta a todo o momento em mim. Acredite não me deixe sofrer.
Como posso sentir desejo por sua respiração em dias de inverno (que sejam eternos) se você não sabe o que penso que faço por sua voz, seu rosto, a única coisa a qual posso escutar, ver. Gostaria de sentir, prometo. Acredite, me deixe, sei que nunca o terei, jamais, então isso se torna apenas palavras, não bobas, eu amos essas palavras. A vazia descomunal passa por meu pranto a noite toda. Socorro!
Chegue mais perto, deixe- me cumprimentá- lo, se eu pudesse te beijaria. Acabou, não me sinto feliz, apesar, nunca me senti feliz. Vou embora, novos meios surgirão, sem tentativas eu sei que não conseguirei, mas não sou tolo. Deixe- me ir mais além, posso tocá- lo? Como amigos não quero, é o pior sofrimento. Do seu lado sento, converso, sinto sua respiração, isso me deixa com vontade de respirar por dentro da sua garganta, chegar à porta do seu coração e dizer- “Eu te amo, te quero, perceba!”. Mas não posso. Realmente não amo, não sei o que é isso, aprenderei mais tarde, se puder.
Partirei, é o certo, você nunca saberá, jamais. Esquecerei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário